domingo, 30 de outubro de 2011

ATITUDES CONTAM MUITO PARA SALVAR NOSSO PLANETA!

Vivemos um tempo em que nosso PLANETA não pode mais suportar o lixo que produzimos.

Está na hora de mudarmos, inovarmos enquanto EMPRESÁRIOS.

Eis a idéia que tivemos com nosso CARTÃO DE VISITAS.

Distribuído de forma virtual, através de bluetooth de celular, coisa que qualquer celular hoje possui.

PARE DE DISTRIBUIR PAPEL E ASSUMA UMA ATITUDE PRÓ-ATIVA em DEFESA do nosso planeta!


CARTÃO DE VISITA, SÓ VIRTUAL.


Eis meu cartão de visita. Seja PRÓ-ATIVO. Assuma o compromisso de não produzir lixo!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Fotos celebram diversidade da vida selvagem britânica

DA BBC BRASIL


A terceira edição de um concurso britânico (BWPA) de fotos de natureza divulgou seus vencedores.

A foto de uma água-viva no mar de uma ilha na costa escocesa, tirada pelo fotógrafo Richard Shucksmith, venceu o prêmio geral, mostrando a grande variedade de vida marinha no região, inabitada e de clima inóspito.


Richard Shucksmith/Bwpa

"É uma foto verdadeiramente linda, que captura perfeitamente as cores iridescentes e as qualidades mágicas da imagem", descreveu o fotógrafo Greg Armfield, da organização ambiental WWF e também um dos jurados da competição.


O concurso foi estabelecido em 2009 com o objetivo de reconhecer "o talento tanto de fotógrafos amadores quanto de profissionais, destacando simultaneamente a grande riqueza e diversidade da história natural britânica".

O prêmio escolheu vencedores em dez categorias, além de um vencedor geral e dois premiados com idades abaixo de 11 anos e entre 12 e 18 anos de idade.

Cerca de 70 imagens escolhidas serão expostas ao longo de um ano em diversos locais de exibição na Inglaterra, Escócia e País de Gales. A primeira exibição será aberta em Londres em 14 de outubro.

Além disso, as fotos farão parte de uma coleção em capa dura ilustrando as melhores imagens do concurso deste ano.

VEJA AS FOTOS PREMIADAS AQUI

VEJA O VÍDEO PREMIADO AQUI


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Foca albina excluída do bando é resgatada na Rússia

Segue notícia de animal que foi salvo devido a ação de um fotógrafo, sim podemos e devemos salvar vidas.


FONTE: G1 NATUREZA


O animal raro foi salvo por uma equipe de um santuário marinho.

O filhote era quase cego e não iria sobreviver sozinho na natureza.


Filhote de foca albina não se aproximava do grupo (Foto: Carters News Agency)

Um fotógrafo russo ajudou a resgatar um filhote de foca albina na ilha de Tyuleniy, no oeste do Pacífico, na Rússia. Anatoly Strakhov encontrou o filhote escondido entre pedaços de madeira na praia. “Quando o vi, sabia que ele era diferente, ele tinha uma cor muito estranha e não era como os outros dois irmãos pretos”, disse Strakhov ao jornal “Daily Mail”.

O fotógrafo percebeu que o animal era excluído pelo bando. “Eu fiquei meia hora fotografando e  estava satisfeito por poder fotografar um animal tão raro”, disse Anatoly. “E vi que o filhote não estava brincando com os irmãos, só estava se escondendo e  esperando por sua mãe para vir alimentá-lo”.

O filhote é portador de uma rara mutação genética. Por ter olhos claros, a foquinha era quase cega e não iria conseguir sobreviver sozinha na natureza. O filhote foi resgatado pela equipe do Santural Nacional de Gweek, no Reino Unido, que estava na região estudando golfinhos com o fotógrafo.

“Existem muitas variações da cor dentro de espécies de focas. Mas não há como negar que é raro ver um filhote de foca com o pelo tão claro e com olhos azuís. Eu nunca vi uma foca assim antes”, afirmou Tamara Cooper, chefe da equipe que fez o resgate do filhote solitário.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FOTOGRAFIA CONSERVACIONISTA E JANE GOODALL

Como fotógrafo tenho responsabilidade para com o mundo no qual estou inserido.
Todos temos a chamada responsabilidade ambiental e diminuir nossa pegada de carbono é uma luta diária contra o ataque à camada de ozônio e pela vida.


Do dinheiro que ganho com fotogafria, uma parcela é investida para a conservação do meio ambiente.

QUER SER UM FOTÓGRAFO CONSERVACIONISTA? PERGUNTE-ME COMO

Quer conhecer meu trabalho como fotógrafo?
Dê um curtir no facebook em CARLOS CROW FOTOGRAFIA


Clique aqui e veja o filme

"Uma fotografia pode falar mais do que mil palavras, mas claro que depende da foto, depende de quem a vê. Fotos diferentes terão significados diferentes para pessoas diferentes.
Alguns precisam olhar dentro dos olhos de um gorila ou chimpanzé, até mesmo um elefante e sentir a vida, porem a maioria das pessoas não o pode fazê-lo. Se o fotógrafo usa sua câmera para expressar seus sentimentos, se ele tem uma relação para com estes animais que está fotografando através de suas lentes então esta fotografia irá atingir as pessoas que precisam olhar para elas, atingir seus coraçoes e isto fará a mudança acontecer."

JANE GOODALL
Fundadora do INSTITUTO JANE GOODALL

Algumas imagens da JANE...





terça-feira, 12 de abril de 2011

VISÃO 2020 O mais ambicioso projeto de Fotografia conservacionista já idealizado!


2020VISION é a mais ambiciosa iniciativa da fotoconservacionista já idealizada! Vinte grandes fotógrafos unidos para documentar a vida selvagem equilibrada e pessoas saudáveis.


Saiba mais visitando http://www.2020v.org/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sea Shepherd na Padi Dive Festival 2011 – SÃO PAULO – SP

Gostaríamos de convidá-los à participar do maior evento de mergulho do Brasil, a PADI DIVE FESTIVAL. 

Novamente estaremos  presentes divulgando o nosso trabalho de conservação da biodiversidade marinha.

Neste ano todos terão a oportunidade de conhecer um dos Defensores de Baleias em pessoa, Gunther Filho, que esteve a bordo do STEVE IRWIN da Sea Shepherd em diversas campanhas.

Gunter Filho é biólogo, desenvolveu vários projetos durante a universidade. É Mergulhador e participou de diversas expedições da Sea Shepherd entre elas quatro campanhas na Antártida, três em Galápagos, uma no Mediterrâneo, e diversas ações contra long-lining por todo o mundo.

A palestra será no dia dia 10 abril (domingo)  das 17h às 18h, no auditório 1 com entrada franca.

 Além de ter a oportunidade de conhecê-lo, a galera da SEA SHEPHERD estará com  promoções de diversos produtos, como camisetas, livros, etc a preços inimagináveis.

Confira e passe um dia diferente.

Contamos com presença de diversos embaixadores do mar como
 Karol Meyer, Erick Wilson e Daniel Botelho.
  
PADI DIVE FESTIVAL 2011 – São Paulo Brasil.
ENTRADA GRATUITA
8,9 e 10 de Abril
(Sexta das 12h às 22h, sábado e domingo das 9h às 20h)
Local: Centro de Convenções do Centro Univ SENAC Campus Santo Amaro
Av Eng. Eusébio Stevaux, 823 São Paulo SP – Brasil

Participe deste encontro com um verdadeiro herói dos oceanos.

Contamos com a presença de todos.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Estação Ecológica Tupinambás - Alcatrazes à um passo do paraíso...

Fala aí galera do tridente na caveira!!!!

Ontem, nós da SEA SHEPHERD SP, fomos a São Sebastião para a audiência pública pela recategorização do arquipélago dos alcatrazes de Estação Ecológica para PARQUE NACIONAL.

FOTO: CELSO MORAES


Saímos de SP as 12:30hs e chegamos em São Sebas debaixo de chuva torrencial por volta das 15:30hs. Após uma reunião com o Andreolli seguimos para o local do evento e procedemos as atividades.

Chegamos em São Paulo por volta das 4 horas da manhã, após rodarmos mais de 400km no total, somente termos almoçado, tomado um café a noite e termos dado apoio para a criação de um novo parque nacional.

Segue abaixo a análise do Andreolli, proprietário da UNIVERSO MARINHO OPERADORA DE MERGULHO. Andreoli foi um dos que se sentaram em todas as reuniões setoriais para fechar os acordos com marinha e icmbio.

A Marinha do Brasil está de parabéns e sinaliza que aos poucos vai deixar de utilizar a área para práticas de tiro.

Em breve teremos mais um parque nacional e este será um parque nacional marinho na costa paulista!!!! Terá por volta de 16500 hectares no total. Ficando assim colado na APA MARINHA NORTE DE SP. E mais duas ilhotas dentro da APA marinha norte.

Agora temos um período de 30 dias para que qualquer cidadão brasileiro possa se manifestar através de email para envio de apoio, moção etc.

Basta enviar seu email para a Coordenação de Criação de Unidades de conservação: consultapublica@icmbio.gov.br


MENSAGEM DO ANDREOLI
Pessoal;

Conversei à pouco com a chefe da Estação Ecológica e a impressão dela foi de que a Consulta Pública foi muito positiva para o processo de recategorização.

A menos dos pescadores de UBATUBA, isso mesmo um grupo isolado (uns 120 indivíduos), não a coletividade do setor pesqueiro, que tentou de todas as maneiras tumultar o processo sem um argumento plausível e concreto, a consulta transcorreu de forma objetiva e positiva.

Haviam por volta de 600 pessoas na plenária, portanto a expressiva maioria à favor da recategorização.

Nas poucas oportunidades onde foram mencionados os exercícios de tiro em local que permanece fora da área proposta para o parque, a Marinha se posicionou de forma corroborativa com a recategorização explicando todos os avanços tecnológicos com uso de material inerte e medidas mitigadoras quando em exercício (1 a 2 dias - no máximo três vezes ao ano), demonstrando de forma objetiva e transparente que o dano ambiental causado por tais exercícios são mínimos se comparados com o que fazemos com o lixo em nossas cidades.

Por hora é o que tenho, quando obtiver informações sobre os próximos passos informo.

Parabéns à todos.
Abs,
Andreoli

quarta-feira, 30 de março de 2011

Proposta de recategorização da ESEC Tupinambás para Parque Nacional Marinho

HOJE OCORRE A CONSULTA PÚBLICA PARA RECATEGORIZAR ALCATRAZES.

LOCAL: Teatro Municipal de São Sebastião
HORA: 18:00HS
CIDADE: SÃO SEBASTIÃO


CONHEÇA O PROJETO:

UC = UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Entenda a ESEC Tupinambás:

A unidade de conservação ESEC (Estação Ecológica) Tupinambás, criada pelo decreto n.º 94.656 de 20.07.1987, é formada pelas 2 ilhas, Cabras e Palmas, próximas à ilha Anchieta, e por todos os ilhotes e rochedos que compõem o arquipélago de Alcatrazes, excetuando-se a ilha principal de mesmo nome.
ESECs são UCs (unidades de conservação) em que alem de pesquisas, nenhuma outra atividade é permitida.
A Ilha de Alcatrazes possui o segundo maior ninhal marinho do Brasil (estimado em 10 000 aves) composto principalmente por Atobás (outrora chamado de alcatrazes pelos portugueses, daí o nome da ilha) e Fragatas. Possui também várias espécies endêmicas (jararaca de alcatrazes, perereca de alcatrazes, planta rainha do abismo, entre outras).
Essa ilha integra a área conhecida como Delta, área de segurança da Marinha do Brasil, que desde 1982, possui licença para a prática de tiros. A prática de tiros ocorre geralmente no Saco do Funil.
Esse é o único local no Brasil onde existe essa prática e, segundo a marinha, é o único local que reúne condições propícias para tal prática. Anteriormente, a prática de tiros ocorria também em ilhas do Caribe.
Apesar da ilha de Alcatrazes, conforme dito anteriormente, não estar inserida na atual ESEC, por conta da Lei Municipal n° 848/92 de São Sebastião, a ilha, lajes e ilhotas juntamente com as áreas costeiras do município, compõem a APA Marinha Alcatrazes de São Sebastião.
A região do arquipélago de Alcatrazes possui a maior densidade demográfica de tartarugas do Brasil, e é freqüentada por 3 tipos de baleias (Bride, Jubarte e Franca), alem de golfinhos.

Entenda o que é um PARNAM – Parque Nacional Marinho

Parques Nacionais são UCs de proteção integral, que se diferem das ESECs , pois permitem a visitação pública ordenada e turismo, desde que em harmonia com a natureza.
Atualmente existem apenas 2 parques nacionais marinhos: Fernando de Noronha e Abrolhos.
Diferentemente dos parques estaduais (Exemplos: P.E.Ilhabela e P.E. Ilha Anchieta), que são administrados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, os parques nacionais são administrados pela união, mais especificamente pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Segundo Edu Hipólito (atual Secretário de Meio Ambiente de São Sebastião), “a luta dos ambientalistas em prol do parque já tem 30 anos. Já foram, distribuídas ações judiciais (a 1a. a utilizar o art. 225 da CF/88), foi feito muito barulho, passeatas, enterros simbólicos, brigas com Ibama, Marinha, Juiz, etc., foram a Brasília ver o projeto do então deputado Feldmann, choraram quando souberam que ele foi engavetado e quando o juiz foi pressionado para sentenciar a favor da Marinha”

As ilhas das Cabras e Palmas que ficam em Ubatuba, passariam a fazer parte do PARNAM, uma vez que hoje já são parte da ESEC, mas acreditamos que isso seja apenas por um período de transição, e após isso a tendência é que sejam incorporadas ao Parque Estadual Ilha Anchieta, uma vez que já fazem parte desse arquipélago.
Depois de quase três décadas, finalmente a proposta deverá sair do papel.

Consulta Pública


Está programada para 30.03.2011, uma consulta pública com o objetivo de discutir a proposta de mudança da categoria ESEC para a categoria PARNAM, ou seja a Recategorização da ESEC Tupinambás para Parque Nacional Marinho, cujo nome passaria a ser Parque Nacional Marinho de Alcatrazes.
A consulta visa esclarecer os pontos de possíveis conflitos e ouvir a opinião da sociedade, principalmente porque tal recategorização abranda as restrições atuais, e, portanto está sujeita à aprovação no Congresso Nacional e no Senado.
É extremamente importante a participação da sociedade, primeiramente porque numa Consulta Pública, o que é expresso verbalmente pelos presentes tem maior peso, e em segundo porque a Câmara e o Senado levam muito em conta os anseios da população para a votação.
Para preparar e informar a sociedade sobre essa audiência iniciaram-se reuniões locais prévias com a sociedade e com a Chefe da UC ESEC Tupinambás, Kelen Ferreira. A primeira reunião ocorreu em 24.02.2011 em Ilhabela com participação de aproximadamente 15 pessoas da cidade e outras estão previstas para todo o Litoral Norte.
O IIS esteve presente e abaixo damos as informações resumidas, provenientes tanto da reunião, como de outras fontes, no intuito de formar um sendo crítico nos interessados:

A Marinha: o que mudou

Para chegar-se a um consenso que permitirá mudar o status do arquipélago (hoje vetado à visitação pública e até mesmo à circulação de embarcações), portanto concretizar a recategorização, um Termo de Ajuste de Conduta será assinado entre os Ministérios do Meio Ambiente e da Defesa, de forma a conciliar os interesses de segurança nacional com a proteção do ecossistema local.
Mesmo com a recategorização, a marinha continuará seus exercícios, porém agora bem mais restritos. Essa restrição já está ocorrendo principalmente pelo fato ocorrido em 2005, quando durante os exercícios da marinha na ilha de Alcatrazes, ocorreu um incêndio, sendo então a marinha autuada pelo IBAMA. A partir de então foi feito um TAC que já definiu alguns pontos importantes:

· Exercícios ocorrerão apenas entre Abril e Novembro, período conhecido como Janela Ambiental.
· Os alvos terão no máximo 30 m de altura, sendo que os alvos altos foram desativados.
· Apenas 5 tiros serão permitidos por embarcação.

· Para fins de segurança, helicópteros ficarão de plantão, durante a operação.

Atualmente são feitos de 2 a 3 treinamentos por ano, sempre fora da temporada.
A pergunta que muitos gostariam de fazer: é possível suspender os exercícios da marinha no local? Duas tentativas de incorporação da área de marinha à unidade de conservação já foram propostas anteriormente e ambas foram arquivadas. A marinha tem uma força política muito grande, portanto um grande poder de veto.


A pesca e os pescadores:


Independente da ESEC, atualmente existe uma portaria federal da SUDEPE – Superintendência de Desenvolvimento da Pesca - instituindo um polígono de proibição da pesca, em volta da ilha Anchieta e ilhotes que também compõem a atual ESEC (e conseqüentemente estariam inseridas no Parque a ser criado).
Segundo estudos ambientais efetuados na área, a Marinha afeta ambientalmente menos que a pesca. Devido à fiscalização insatisfatória, mesmo com essa proibição da pesca, comumente são encontradas na ilha de Alcatrazes e arredores, redes presas nos costões, entre outros indicadores de pesca ilegal.
Portanto com ou sem a recategorização, a pesca continuará sendo proibida na região. Isso está gerando um descontentamento entre os pescadores, principalmente ao grupo ligado à Colônia Z10 de Ubatuba, o que parece ser mais política do que efetivamente técnica, os argumentos são frágeis, uma vez que pelo fato deles não terem sido beneficiados na proposta, estariam se posicionando contra a recategorização.


Por que recategorizar



Vocação: é um dos melhores pontos de mergulho do Brasil. A quantidade de peixes catalogados é maior que Fernando de Noronha.
Será o 3º. Parque nacional Marinho do Brasil (os outros 2 são: Fernando de Noronha e Abrolhos). Devido à visibilidade turística, teria apoio do Ministério do Turismo.
Aumentará a área da atual UC/ESEC em aproximadamente 8 vezes.
Será incluída a ilha principal, Alcatrazes em área de proteção ambiental, exceto o Saco do Funil, que continuaria como área da marinha, pois é onde fica o heliponto e a casa que é o ponto de observação. (vide mapa abaixo).


A idéia de ser um parque onde há visitação, causa um sentimento de proteção e sensibiliza os visitantes, bem como os agentes credenciados. Por exemlo, na Laje de Santos, a fiscalização mais eficiente vem das próprias operadoras de mergulho, que denunciam as atividades irregulares na região.
Na proposta de recategorização, as áreas terrestres das ilhas, continuariam sendo intangíveis (não abertas ao uso público).
Todas as atividades turísticas serão concessionadas.
Todos agentes serão cadastrados/credenciados (guias, dive masters), e esses agentes também seriam inibidores de atividades ilícitas.
Deverá ser cobrada taxa de visitação, gerando assim recursos para serem investidos na própria UC (1/3 da arrecadação reverte para a UC). Estima-se entre 30 a 50 reais por visitação.
A responsabilidade de fiscalização é da UC e portanto a proteção tem que ser bancada pelo ICMBio. Recursos para fiscalização serão direcionados pelo próprio ICMBio.
Estima-se em torno de 5000 visitantes por ano.


Plano de manejo

Todas atividades em uma UC dependem das definições de seu Plano de Manejo.
A ESEC já possui recursos financeiros para seu plano de manejo, que será iniciado independente da recategorização. O ideal seria já ter o plano de manejo para o Parque. O prazo estimado para término é de 2 anos.
Caso se aprove a recategorização, um Plano de uso público será adicionado ao Plano de Manejo.
A ESEC já possui um Conselho Consultivo que seria o mesmo para o Parque Nacional.
Os locais e forma de fundeio serão definidos no plano de planejo.
A visitação continuará proibida até o término do plano de manejo.
A aquisição dos vouchers seria feita através das operadoras, diretamente na UC, que faria o controle da operação.
O polígono azul mostra a delimitação do PARNAM Alcatrazes. Observem a parte excluída, onde seriam permitidos os exercícios da marinha.




O Parque Nacional Marinho é resultado de uma luta de 3 décadas.


sexta-feira, 25 de março de 2011

Chamado do Mar – Reunião para novos voluntários

SEA SHEPHERD faz evento em Santos, São Paulo

Olá Guardiões,  Boa tarde!

No próximo domingo, dia 27 de março, a ong SEA SHEPHERD BRASIL realizará um “Chamado do Mar“, uma reunião que será realizada em Santos – SP, com objetivo de agregar mais voluntários, fortalecer o contato, além de planejar ações para esse ano.
 
A presença de todos é fundamental, quem puder participar será ótimo.
Por favor, divulguem essa reunião. Vamos intensificar nossas ações!
 
 
Local:
Concha Acústica – Santos – SP
Referencia: em frente a praia no Canal 3, depois da praça das bandeiras sentido ferry boat ( guarujá ). em frente ao chopp santista.


Forte abraço, até mais.


“Nunca se preocupe com a idéia de sucesso ou fracasso. O Caminho do Guerreiro da Terra é fazer as coisas acontecerem.”Capitão Paul Watson

terça-feira, 22 de março de 2011

DERRAME DE PETRÓLEO

Derrames de Petróleo são os piores pesadelos dos ativistas.
Todos que trabalham no resgate dos animais estão em risco tambem.
Os gases voláteis do Petróleo são responsáveis por mais baixas entre os trabalhadores do que acidentes.
Equipamentos expostos sofrem e se danificam.

Quando chegam a um local de derrame os ativistas e trabalhadores contratados tem uma missão, SALVAR VIDAS.
Lá terão de fazer escolhas difícies tais como: SALVO ESTE OU AQUELE?
Este mais próximo tem o petróleo já seco. Aquele está ainda úmido. O que possui o petróleo seco fatidicamente irá falecer enquanto o outro tem chances reais de sobreviver. É difícil e complicado escolher coisas assim, QUEM VIVE E QUEM NÃO VIVE.

NÃO CONTAMOS OS MORTOS, CONTAMOS APENAS QUEM SALVAMOS.


Foto conservacionista de hoje:


Pássaro  petrolizado no derrame de Mallipo, Coréia do Sul

FONTE da imagem:  Korean Federation for Environmental Movement

segunda-feira, 21 de março de 2011

FOTOGRAFIA CONSERVACIONISTA

Por: Carlos "CROW" - Fotógrafo Conservacionista - Ativista do Instituto Sea Shepherd Brasil

Uma câmera na mão, a conservação das espécies em mente.

Algum tempo atrás o Capitão Paul Watson da Sea Shepherd Conservation Society definiu que ser um conservacionista é ir alem do preservacionismo. O preservacionismo é imediatista, pensa no agora, no momento. Já o conservacionista é aquele que não pensa somente no agora, mas sabe que o agora é importante pensando no que será daquilo daqui a uns mil anos.

Fazer fotografia como ativista não é fácil, você vai lidar diretamente com os poderosos, gente de muita grana, pode ser ameaçado, porem que ativista nunca foi ameaçado? Pode ser detido pelo braço forte do estado, entretanto que ativista nunca foi detido?

A fotografia conservacionista passa por isto no seu dia a dia, sabendo lidar com as situações e estando dentro de alguma ONG para que possa diluir a responsabilidade tudo correrá com calma e tranqüilidade.

Fazer Fotografia Ativista CONSERVACIONISTA não requer prática muito menos um equipamento que custe os olhos da cara. Você precisa BASICAMENTE de uma câmera, até seu celular serve, e ter um espírito aventureiro e conservacionista, ser ativista, não basta tirar uma foto e sentar a bunda atrás da tela e dizer eu sou conservacionista. 

Na foto conservacionista, não basta mostrar apenas o meio ambiente e a paisagem, é necessário mostrar também o perigo que aquele local vive no seu dia a dia.

O CASO DE ILHABELA

Um bom exemplo é ILHABELA no litoral norte do Estado de São Paulo, Brasil. Local freqüentado por piratas que saquearam a cidade de Santos no século XVI a paraíso dos esportes naturais nos dias atuais. Ilhabela possui mais de 20 pontos de mergulho em naufrágios, sim existem muitos naufrágios na ilha, entre estes o do PRÍNCIPE DE ASTÚRIAS o Titanic Brazuca com mais de 400 mortos.
A natureza da ilha é linda, diversos animais, o ar retrô de seu casario, as suas praias belas e únicas.

Um lugar lindo não?

Seria perfeito não fosse a presença do maior terminal petrolífero do Estado de São Paulo em sua frente no lado continental. Trata-se do TEBAR, Terminal Almirante Barroso, que agora tem estudos para que possa ter sua capacidade de atender os petroleiros aumentada para dar vazão ao petróleo extraído no Pré Sal.

A Petrobrás se diz preparada, entretanto na ilha, seus habitantes na maioria nunca passaram por um treinamento de derrame de petróleo.

Fotografia Conservacionista é isso:


Crédito: Ivano Gutz


Crédito: rsfreitas

Quaisquer dúvidas podem ser tiradas por email comigo. Verifique no meu perfil, ele está lá.

Um grande abraço a todos os leitores e fica dada aqui a dica, este final de semana, saia, seja um ativista, faça fotos conservacionistas!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um exemplo de Ativismo fotográfico - FOTÓGRAFOS contra a indústria petrolífera

Projeto usa a fotografia para lutar contra empreendimento petrolífero em floresta canadense

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BBC News/Earth Watch
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Um grupo de nove fotógrafos tem andado pela Floresta do Urso Grande (Great Bear Rainforest), na costa da província de British Columbia (oeste do Canadá), documentando sua natureza selvagem e os povos que a habitam. A expedição fotográfica, iniciada no começo de setembro, quer chamar a atenção para a diversidade ambiental e humana da região. Isso porque a floresta temperada, uma das maiores ainda existentes no mundo, pode ser ameaçada por um empreendimento que prevê a construção de um oleoduto e de um terminal petroleiro no litoral.


Criada pela International League of Conservation Photographers (iLCP), a expedição foi denominada Rapid Assessment Visual Expedition (Expedição de Avaliação Visual Rápida), ou RAVE. A ideia é que o conjunto de imagens capturadas seja divulgado para ilustrar a diversidade da vida selvagem da floresta e a cultura de seus habitantes nativos, para assim endossar a causa dos opositores ao empreendimento.

A Floresta do Grande Urso, além de habitat de centenas de espécies de animais e mais de 10 povos nativos, é a única do mundo que abriga o Kermode, uma sub-espécie rara do urso negro americano que, por conta de um alelo recessivo no código genético, possui pelagem branca ou creme. Ele também é chamado de “spirit bear” (urso-espírito) no Canadá.


Petróleo
O empreendimento petrolífero em questão chama-se Northern Gateway, e prevê a construção de um oleoduto para levar petróleo das Areias Oleosas de Athabasca, extensos depósitos de betume a noroeste da província de Alberta, para um terminal petroleiro proposto para instalação na costa oeste. A rota de escoamento necessariamente passa pela vizinha British Columbia, para chegar ao litoral e se direcionar às economias asiáticas - a China é a maior apoiadora e potencial beneficiária. No meio do caminho - e na própria costa - está a Floresta do Urso Grande.



A Enbridge, companhia canadense que opera uma série de dutos na América do Norte, é a responsável pelo empreendimento. Além da potencial ameaça ambiental, a discussão sobre o o oleoduto e o terminal petroleiro também possui perspectiva humana: grande parte dos territórios da floresta está sob jurisdição de povos indígenas, que tem poder de veto sobre o desenvolvimento do projeto. Em março deste ano, a Coastal First Nations, aliança que congrega nove povos originários da costa da província British Columbia, se posicionou contra o projeto em documento oficial. "Nós vamos proteger a nós e às nossas futuras gerações com todas as forças que tivermos. Um eventual derrame de petróleo na costa de British Columbia nos apagaria do mapa. O nosso litoral não pode suportar isso", declarou Gerald Amos, diretor da associação.


FONTE: ESTADÃO

quarta-feira, 16 de março de 2011

VOLUNTÁRIOS DA SEA SHEPHERD VIVEM O HORROR DO TSUNAMI JAPONÊS

POSTAGEM DE NÓTÍCIA DOS SEA SHEPHERDS NO JAPÃO
FONTE: Site do ISSB

Atualização de Otsuchi, Japão – 11 de março de 2011

Por Scott West

Nosso caminho para sair de Otsuchi

O dia começou tão normal quanto pode ser quando você está trabalhando em expor e parar o maior abate de cetáceos no planeta. Na noite anterior três novos Guardiões haviam se juntado a nós: Marley, Carisa, e Mike. Nós seis nos dirigimos para a cidade para verificar se algum dos barcos arpoadores tinha saído nas condições de vento atuais. Dois tinham saído. Também nos reunimos com a polícia local, que estava esperando por nós.

Depois de um dos barcos retornarem com uma carga de peixes pequenos, começamos a levar os novos Guardiões para uma excursão na área. A polícia nos seguiu e assim os três veículos desfilaram em torno do porto. Nós nos aproximamos da luz em uma área do cais no porto central. Havíamos sentido vários terremotos e tremores desde que estivemos aqui. Eu vivi na área da Baía de San Francisco por vários anos e isto foi diferente de tudo que eu já havia experimentado. Os veículos começaram a pular, e era difícil ficar em pé. Eu sugeri que saíssemos dali, e ninguém precisou ser convencido disso. Os trabalhadores estavam correndo para fora do cais e se dirigiram para a muralha tsunami. A polícia, que havia parado no único lugar que poderíamos passar, estava apontando freneticamente para que todos pudessem atravessar as portas na muralha tsunami.

Conseguimos passar. Estes muros e portões são estruturas enormes que parecem ter sido construídas para suportar um bombardeio militar. Estendem-se bem alto no ar e contornam a área do porto da cidade inteira. Sabíamos de uma pequena estrada que abraça a costa rumo ao sul da cidade de onde podíamos ver a área de processamento de golfinhos. Fomos para lá. Conforme dirigíamos ao longo do interior da muralha, os enormes portões estavam sendo fechados e baixados. Muitas pessoas estavam executando essas tarefas com determinação. Continuamos em frente e logo fomos acompanhados por um caminhão de bombeiros e dezenas de veículos com cidadãos locais.

Não demorou muito para que a água fosse sumindo do porto e, em seguida, reaparecesse. Aprendemos com os bombeiros a esperar para ver vários ciclos de maré baixa e alta. A água, em seguida, rapidamente voltou ao porto e subiu até inundar todas as áreas ao lado da muralha. Isso aconteceu muito rapidamente. Voltou ao mar novamente, desta vez quase se transformando em lama. Em seguida, o retorno da água foi maior que o interior, e criou uma parede de água negra. Desta vez a água subiu ainda mais e chegou ao topo das paredes. Ela continuou subindo acima das colinas e preenchendo os vales e fendas. Várias vezes isso aconteceu e se repetiu.

OTSUCHI, 12 DE MARÇO DE 2011

Enquanto a escuridão se aproximou, ficou claro que não íamos ser capazes de sair daquela colina. Ambas as extremidades da rua foram bloqueadas por escombros e depois descobrimos que as estradas desapareceram. Os bombeiros e moradores caminhavam ao longo dos morros para ver o que eles poderiam descobrir sobre seus entes queridos. Os telefones celulares foram inúteis neste momento. Isso deixou nós seis sozinhos na estrada com uma jovem de outra cidade, que estava de passagem. Então começou a nevar. A neve se misturava com as cinzas dos muitos incêndios nas colinas e nos edifícios danificados. A fumaça estava nos sufocando.

Nós sete nos refugiamos em nossos carros. Uma vez que a neve parou, fizemos um balanço da nossa situação. A água ainda estava baixando e subindo no porto abaixo. Restos constituídos por casas, carros, tanques de petróleo, embarcações, equipamentos de pesca e pertences pessoais estavam girando em torno da luz fraca. Vimos pelo menos um corpo na praia. Mais tarde, descansou no que restou de uma árvore.
De repente, em meio a essa confusão, ouvimos uma mulher gritar por socorro. Com o crepúsculo, nós poderíamos ver a sua forma em meio a pedaços de detritos flutuantes. Andamos para encontrar cordas e tentamos em vão conseguir um barco. A mulher japonesa que estava com a gente chamou a mulher. Então Mike correu de volta até a estrada para comandar o carro de bombeiros. Ele o trouxe aonde estávamos. Com o seu rádio, fomos capazes de notificar as autoridades da situação da mulher. Nenhuma ajuda veio.
Continuamos a nos aventurar por uma muralha onde a água constantemente surgia e a água novamente cobria a mulher. Foi um risco, mas nós pensamos que isso nos levaria mais perto dela. Ela não tinha como manobrar seu tablado e nós não tínhamos como conseguir uma linha para ela. Foi horrível. A neve voltou como uma vingança. Seus gritos de ajuda que vinham e iam como os restos estavam sendo empurrados e puxados pela correnteza rápida da água. Estava escuro como breu neste momento. Nós encontramos os disjuntores para dois refletores de caminhão e tentamos encontrá-la. Dois barcos apareceram ao longe. Demorou quase duas horas para conseguirmos a sua atenção e desviá-la para onde achávamos que a mulher estava. Eles chegaram perto dela, e depois se afastaram novamente. Estávamos em estado de choque, e descrentes. Os destroços então moveram-se rapidamente para dentro da baía. Nós não pudemos ouvi-la mais. Avisamos um dos barcos que estava se movendo nos escombros e só pudemos esperar que o barco a encontrasse.

A temperatura estava pairando em torno de zero. Foi uma longa noite agitada, com nós sete amontoados em dois carros pequenos. Felizmente, tínhamos tanques cheios de gás e capazes de acender os aquecedores de vez em quando. Tínhamos também algumas barras de cereal e água conosco.
A madrugada trouxe mais tremores residuais, o céu cheio de fumaça, e o retorno dos bombeiros. Eles haviam descoberto um casal de refugiados na floresta também. Nós arrumamos nossas coisas, trancamos os carros, e começamos a nossa caminhada. Na parte inferior do morro, era possível avaliarmos os danos à estrada. Nós não sabíamos onde os bombeiros estavam indo, mas ficou claro que deveríamos segui-los.

Nosso caminho para sair de OTSUCHI

O caminho estava intransitável com a lama, a água e os entulhos, então os bombeiros decidiram que iriam subir a colina. Esta é uma colina muito íngreme, quase vertical. Vários de nossos pertences foram abandonados na subida. Finalmente, chegamos no topo de um pequeno vale que se abria para o mar. Cada casa desta aldeia havia sido destruída. Encontramos uma fogueira de boas-vindas e nos foram oferecidos arroz e sopa das panelas aquecidas sobre as madeiras retiradas dos destroços. A generosidade do povo não podia ser exagerada. Com a destruição e a morte ao seu redor, um futuro incerto pela frente, partilharam conosco a pouca comida que tinham. Enquanto começaram a salvar materiais do entulho tornou-se claro para nós que eles estavam montando um acampamento para um longo período. Nós não queríamos ser um fardo, e por isso decidimos seguir. Os bombeiros nos incentivaram a ficar, porque eles sabiam o que vinha pela frente. Agradecemos, lhes demos um par de toalhas e cobertores que tínhamos, e seguimos em frente.

Cenários de filmes apocalípticos não são nada comparado com a destruição que encontramos enquanto fizemos lentamente o nosso caminho. Otsuchi era uma cidade razoavelmente grande. Ainda é, mas tudo desapareceu. Entre o tsunami, o terremoto, danos e incêndios, não há mais nada. Foi uma viagem difícil fisicamente, com becos sem saída e perigosas travessias. Foi também uma jornada emocionalmente difícil. A extensão da miséria é indescritível. Nós finalmente chegamos em uma área queimada e pisamos em cima de uma estrada. A devastação ainda estava ao nosso redor mas nós estávamos acima da maioria dos detritos. A maioria das pessoas que nós vimos estava em choque.

Sem saber a extensão dos danos em todo o Japão, esperávamos encontrar representantes dos Estados Unidos e embaixadas canadenses esperando por nós. Abordamos alguns policiais e começamos a aprender muito sobre como estávamos por nossa conta. Tínhamos escolhido um hotel bem no interior para melhor nos escondermos das autoridades. Nosso destino se tornou o nosso hotel em Tono. Tono está há cerca de 32 quilômetros de Otsuschi, mas por causa das montanhas, demora cerca de 90 minutos para alcançá-lo, quando tínhamos um carro. A polícia disse que as estradas estavam obstruídas e que não poderíamos chegar a Tono. Pegamos nossas mochilas e começamos a andar. Obviamente, passamos por mais destruição ao longo do caminho. Andamos vários quilômetros antes de conhecermos o homem mais surpreendente. Na sua cidade destruída, ele assumiu a tarefa de encontrar caronas para Tono. Não havia nenhum lugar para alugar um carro, porque as locadoras de carros ficavam em grandes cidades costeiras que tinham sido destruídas. Mas ele encontrou dois veículos para nos levar alguns quilômetros a mais para o interior. O casal em um dos carros tinha perdido tudo e ainda estava disposto a ajudar este grupo de estrangeiros. Fomos levados para uma pousada e pedimos para permanecer. O homem saiu, mas voltou novamente com uma mulher e seu furgão. Sua loja em Otsuchi havia sido destruída, mas com grande calor e dignidade, ela nos levou acima da montanha para Tono.

Eu não posso começar a descrever a quantidade de bondade e generosidade mostrada a nós neste dia. Isso confirma a minha crença de que os japoneses são calorosos e gentis. As atividades dos matadores de golfinhos em Taiji e dos matadores de toninhas de Iwate são aberrações, e absolutamente não são a regra. Há muita esperança de que vamos ver o fim das matanças e que o Japão será o líder que deve ser na conservação marinha.
Falando em Taiji, soubemos hoje que o tsunami chegou lá também. Os barcos de pesca e barcos dos matadores fugiram no mar para escapar da onda. Ninguém pensou nos golfinhos presos nas redes no porto. Seis vezes a água recuou e voltou, mas não inundou a cidade. Seis vezes, os golfinhos em cativeiro foram esmagados contra as pedras e gritaram em agonia. Pelo menos 24 golfinhos morreram. Qualquer agricultor libertaria os animais, quando confrontados com um incêndio. As almas dos matadores de golfinhos estão sem luz.

Pelos oceanos,
Scott West
SEA SHEPHERD CONSERVATION SOCIETY

VÍDEO

DEMAIS FOTOS










Casa flutuando próximo às ondas do Tsunami, note a dimensão das ondas em relação à casa


Crédito das 3 últimas fotos: Mike XVX

Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do ISSB.